domingo, 29 de agosto de 2010

Nunca se abandone


Quando depositamos, excessivamente, confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de nos decepcionarmos se torna muito grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas e vontades, assim como não estamos aqui para satisfazer as delas.
Nós, na verdade, podemos até beber do mesmo vinho, mas nunca na mesma taça. Temos que procurar nos bastar e reconhecer essa verdade…
Nos bastar sempre e, quando procurarmos estar com alguém, devemos fazer isso, cientes de que estamos juntos porque amamos, gostamos, queremos e nos sentimos bem, e nunca por achar que precisamos daquela pessoa ao ponto de não conseguirmos viver sem ela, e jamais permitir que a outra pessoa desenvolva tal sentimento por nós.
Somos individuais, querendo ou não.
Devemos viver por nós, sempre buscando o propósito da nossa existência.
Aprendamos com as cordas do violão, que são independentes, mas juntas, cada uma fazendo a sua parte, constroem as mais belas melodias.
As pessoas se completam não por serem metades, mas por serem pessoas inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e… vida !!!
POR ISSO, NUNCA SE ABANDONE.

O bem maior


Não existe maior bem do que fazer a felicidade de alguém.

Nem nada menos caro, nem mais fácil, pois que a felicidade é algo que se pode oferecer em gestos, e atenções.

Se olhamos à nossa volta, percebemos que a carência humana está no fato das pessoas terem perdido os valores imateriais a favor dos materiais.

Compra-se quase tudo em nossos dias…mas o bem ninguém compra.

Compra-se até companhia, mas não a sinceridade.

Compra-se conforto, mas não a paz de espírito, não a tranqüilidade, menos ainda a felicidade.

Esta a gente oferece.

Há uma grande diferença entre o dar e o oferecer.

Quando damos, estendemos a mão, mas quando oferecemos… é nosso coração que entregamos junto, é um pedacinho de nós que vai caminhando na direção do outro e o bem que ele provoca retorna ao nosso interior.

Tornamos pessoas felizes quando damos de nós mesmos.

E damos de nós quando oferecemos o que quer que seja de coração escancarado.

O grande mal do mundo consiste no fato das pessoas guardarem coisas para si.

Guardam bens, guardam sentimentos, guardam declarações, guardam ressentimentos, falam ou calam na hora errada.

Vivem de aparências com as gavetas da alma repletas de coisas inúteis.

E quando morrem, tornam-se pó, como todo mundo, sem ter aproveitado o tempo para compartilhar, com honestidade, o bem que a vida lhes ofereceu.

A maior herança que podemos deixar à humanidade é o amor que oferecemos de várias formas, são as pequenas felicidades do dia-a-dia que vamos distribuindo aqui e acolá, a compreensão que acalma as almas inquietas e a ternura que abranda os desenganos da vida.

E o que representa a felicidade hoje pode não representar amanhã.

Por isso ela é tão múltipla,

tão incompreendida e tão necessária.

Por isso é tão importante distribuir sorrisos,

plantar flores…..

….fazer visitas, dar bom dia e boa noite,

não se esquecer dos abraços e dos te amo imprescindíveis ao coração.

Letícia Thompson